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Lar doce Lar

Em meus primeiros minutos com a minha família indiana, pude viver um momento bem descontraído, ficamos comparando nossas alturas e vozes. Esta era a primeira vez que nos víamos pessoalmente, anteriormente, nossos contatos sempre foram feitos por meio de mensagens e chamadas de vídeo no Whatsapp.

Tarun Sharma – Laila Sharma (Family Memories)
December, 28th – 2019
Indira Gandhi – Airport

Bharat, Meenu e Tarun são irmãos, meus guardiões e heróis. Indianos nativos, mas com cara de paquistaneses, e acreditem, até mesmo outros indianos os confundem, apenas percebem que são nativos quando começam a falar em hindi ou em punjab (idiomas locais). Extremamente generosos e prestativos, me receberam como membro da família e me deram não só a oportunidade de viver esta experiência em segurança, como também me proporcionaram todo o amparo necessário, além de me ensinarem a cultura familiar indiana.

New Delhi (Nova Delhi) é uma loucura! Um trânsito intenso (caótico). Uma pessoa por carro. Como eu disse no post anterior, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo, isso significa: MUITOS CARROS!, mas os carros não andam, apenas as motos.

Nas principais avenidas, asfalto; nas ruas de bairro, terra; buzinas e mais buzinas; carros e motos quase se encostando; mão inglesa. Pegamos um metrô ainda alí no aeroporto e mais uma vez me deparei com a segurança armada da cidade. Em todas as estações de metrô, guardas armados, homens e mulheres. Detectores de metais e equipamentos de raio-x para realizar revista nas malas, mochilas e bolsas.

A modernidade do metrô me lembrou muito a “Linha amarela” do metrô da capital da cidade de São Paulo; e o sistema de linhas também é bem parecido: as linhas possuem nomes e pode-se migrar de uma para outra, no entanto, a cada “baldeação” é necessário pagar novamente.

Bharat Sharma – Laila Sharma (Family Memories)
December, 28th – 2019
New Delhi – India

Quando descemos na estação de destino, pegamos o bastante famoso “Riquexá”, mas como vocês podem ver no vídeo, Bharat me corrige, para falar “Iriquexá. Tratá-se de uma mistura de moto com taxi. New Delhi tem muitos destes.

Vivemos em um prédio, poucos andares, famílias grandiosas, uma rua sem muito barulho. Do lado de fora do portão crianças brincando, mulheres e homens em suas rotinas, “mercadinhos” em toda esquina, um templo religioso ao lado de casa e do lado de dentro calor humano, FAMÍLIA.

Bharat acha engraçado, mas gosto muito de repetir estes dados informativos, sendo assim, lá vai: “Após quase 24 horas de no ar, 2 oceanos, um continente no meio disso tudo e uma distância gigantesca”, eu só queria um banho e finalmente dormir esticada numa cama confortável. O banho eu consegui, mas dormir não. A cama é sim muito confortável, o que não estava confortável era o fuso horário, afinal de contas a Índia está há 8h30 à frente do horário de Brasília (capital do Brasil).

Meu organismo se atrapalhou completamente, meu corpo sabia que era noite no Brasil, mas os olhos e a mente compreendiam que era manhã na Índia. Na dúvida, ouvi meu estomago e fui tomar o café da manhã mais saboroso e forte que já tomei. Daal e Paratha (Lentilhas e uma espécie de pão Sírio recheado com purê de batata) acompanhado do famoso Chai (maravilha dos Deuses).

“There is a voice that doesn’t use words to listen” (Rumi)

“Há uma voz que não usa palavras para ouvir” (Rumi)

E esta voz me disse: “Você está em casa”!

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Publicado por lailasharmabs

In search of light, inner peace!

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